segunda-feira, 25 de junho de 2012

Unimed coleta de chapas de raio-x

Material de divulgação da campanha
(clique para ampliar)

A Unimed Limeira em parceria com a DPC Brasil, disponibilizará nas cidades de Limeira, Cordeirópolis e Iracemápolis, pontos de coleta de chapas de raio x, com o objetivo de realizar o descarte correto para impedir que os materiais compostos nas chapas, como o metanol, a amônia, o cromo e a prata, contaminem o solo e os lençóis freáticos.

As chapas poderão ser descartadas nos seguintes pontos de coletas:

- Sede Administrativa Unimed Limeira - Rua Santa Terezinha, nº 5, Centro
- Hospital Unimed Limeira - Rua Alferes Franco, nº 419, Centro
- Unidade de Atendimento de Cordeirópolis - Rua Aita Bentivegna, nº 571, Jd. Jafet
- Famárcia de Iracemápolis - Rua Dom Pedro II, nº619, Centro

Com a destinação correta, as chapas serão descontamidas e encaminhadas para reciclagem, na qual servirão de matéria-prima para embalagens e materiais escolares.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Supermercados anunciam volta das sacolinhas


por Gabriela Garcia, para o Jornal de Limeira

Imagem do site jlmais.com
Supermercados de Limeira já voltaram a distribuir sacolinhas plásticas. Na segunda-feira, a juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central da capital paulista, deu 48 horas, a partir da citação da decisão, para que os supermercados de todo o Estado retomassem o fornecimento de sacolas plásticas para os consumidores transportarem suas compras gratuitamente. A Apas (Associação Paulista de Supermercados), no entanto, irá recorrer da decisão.

Um exemplo é o supermercado Covabra. "Voltamos a distribuir as sacolinhas biodegradáveis hoje (ontem) pela manhã", diz o gerente da loja, Dinael Scatolin. Ele afirma que a rede obtinha um certo número de sacolas guardadas e as distribuiu entre as lojas. Ele aponta, porém, que alguns consumidores rejeitaram a sacolinha e preferiram usar meios alternativos para levar suas compras. "É muito recente. Foi o primeiro dia, mas, no período da manhã, 99% dos consumidores que passaram pelos caixas rejeitaram as sacolinhas oferecidas", cita.

A arquiteta Mariella Giacon de Vasconcellos pretende continuar usando as bolsas retornáveis. "Foi uma surpresa. Eu não tinha levado a minha sacola, porque tinha comprado pouca coisa, e me deram a sacolinha plástica. Eu não quis", afirma ela. "Eu me adaptei bem em usar as sacolas retornáveis e acho que agora vai da consciência das pessoas quererem continuar usando ou não".

FORNECIMENTO
Gerente operacional do Sempre Vale, Djalma Marques afirma também que a rede de supermercados irá retomar a distribuição das sacolas. "Vamos acatar a decisão judicial", afirma. Porém, segundo ele, agora surge um novo problema - buscar fornecedores de sacolinhas. "Não temos mais sacolinhas e estamos atrás dos fornecedores. Todo mundo está à procura agora. Vai ser uma loucura", diz ele. Ele esperava receber as sacolinhas até a noite de ontem. "Estou esperando a resposta de cinco ou seis fornecedores".

APAS
Por meio de nota, a Apas recomenda que os estabelecimentos acatem a decisão judicial, mas afirma que irá recorrer da decisão. "Como é de direito, a entidade entrará com recurso, pleiteando a supressão da sentença. Nesse sentido, já instruiu seus associados a cumprir a decisão, mas continua pela via jurídica a sua campanha para a substituição das sacolas descartáveis por reutilizáveis em todo o Estado de São Paulo, com o objetivo de contribuir para a conscientização dos consumidores em favor da sustentabilidade e contra a cultura do desperdício", informa a nota.

Na semana passada, o MP (Ministério Público) tinha suspendido o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre a Apas e a Secretaria de Meio Ambiente do Estado por entender que a medida prejudicava o consumidor. A associação se comprometeu a apresentar uma nova proposta ao MP.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Artigo: Arborização x Fiação Elétrica

* artigo do professor de química e pós-graduando em meio ambiente e desenvolvimento sustentável, José Otávio Ribeiro

Imagem de reprodução da internet

O meio ambiente urbano vem aos poucos sendo tema de diversos debates e muitos especialistas buscam alternativas para os problemas que hoje enfrentamos e que temos totais responsabilidades pelos impactos e degradação ao meio.

Vários são os conflitos, árvores que não são adequadas aos passeios públicos (calçadas), árvores x fiação elétrica, falta de conhecimento da importância de uma arborização pelos munícipes e também falta de planejamento por parte dos responsáveis na correção destes problemas.

As árvores que foram ao longo dos anos plantadas em nossa cidade mostram a falta de conhecimento e planejamento dos que assim fizeram. Hoje enfrentamos sérios problemas com moradores, pois suas calçadas estão todas quebradas, podas exageradas de árvores onde estão à fiação elétrica e sem falar dos que simplesmente pedem a retirada da árvore por que esta está fazendo sujeira, além de podas excessivas em locais onde não há fiação elétrica.

Uma ação que deveria ser feita seria o mapeamento por zonas de todas as áreas da cidade, montar um plano de acordo com a região e assim planejar a manutenção, plantio ou retirada de árvores, se for necessário, de modo que aos poucos a cidade comece a ter uma arborização plena e sustentável.

Todo planejamento deve levar em conta a segurança e o bem estar da comunidade, evitando assim plantios de árvores inadequadas, observar os tipos de passeios que os bairros possuem, adequando os tipos de árvores a serem plantadas para que não venham entrar em conflito com redes elétricas e população.

Com respeito às redes elétricas, debaixo das quais possuem árvores antigas debaixo, uma sugestão seria o uso de redes compactas protegidas (space cable) que diminuiriam a interferência sobre a arborização. De acordo com (Peruzzo 2008) e baseado no código civil, artigo 65, as ruas são um bem público e as árvores nelas plantadas pertencem ao município, sendo assim, a responsabilidade de manutenção é da prefeitura e que em comum acordo com a concessionária de energia elétrica deve buscar soluções para harmonizar o convívio entre as redes e as árvores.

Seria importante haver políticas públicas na área do meio ambiente que englobassem a educação ambiental nas escolas e também para a sociedade civil e, além disso, haver melhorias nas vias públicas com fiação elétrica e realizar um estudo profundo para o plantio de árvores nativas da nossa região a fim de valorizar mais o que temos em nosso meio ambiente. Nossa cidade merece.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Vandalismo contra lixeiras deixa Centro de Limeira na sujeira


por Roxane Regly, para o Jornal de Limeira

(Foto: Maurício R. Martins)
Lixeira quebrada esparrama lixo pelo chão
A falta de lixeiras na região central de Limeira é um problema que já ocorre há algum tempo. Com a ausência dos dispositivos para a população depositar resíduos, o lixo acaba no chão.

O Jornal de Limeira percorreu algumas ruas do Centro e constatou que é difícil encontrar uma lixeira. Há ainda aquelas que não se encontram em condições de uso e locais onde só restou o suporte de fixação do cesto na calçada. Um exemplo é a rua Alferes Franco, onde foi difícil encontrar lixeiras em condições de uso, restando apenas os suportes.

O problema é o vandalismo. Pessoas mal intencionadas muitas vezes colocam fogo ou quebram as peças. Na tarde de ontem o JL flagrou uma lixeira depredada na esquina das ruas Dr Trajano e Alferes Franco.

A auxiliar de limpeza Vera da Silva, 42 anos, reclamou da falta das lixeiras, mas observou que muitas vezes é a população que destrói os dispositivos. "Às vezes estou com algum lixo para ser jogado, mas não tem muitas lixeiras pelo Centro, então prefiro guardar e jogar depois em casa. Mas o problema é que o próprio povo destrói (as lixeiras) e depois acabam jogando lixo na rua, o que é muito feito", opinou.

Para o aposentado Edival Gonçalves, 66, é necessário que a cidade seja melhor provida desses equipamentos. "Falta mais atenção (do Poder Público) com esse problema (a falta de lixeiras). As pessoas passam a jogar lixo nas ruas e a cidade fica feia", comentou. "O correto seria ter uma lixeira a cada quadra", sugeriu.

O Jornal de Limeira questionou a prefeitura a respeito do número de lixeiras existentes atualmente na cidade e se há pretensão de se instalar mais dispositivos para atender. No final da tarde, a Secretaria de Comunicações informou que havia solicitado a informação a Secretaria de Meio Ambiente, que responderia ao pedido no dia seguinte (hoje).

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Artigo: Um papo sobre árvores

* artigo do vereador José Farid Zaine (PDT)

Foto: Roxane Regly

Com alegria, há algumas semanas, recebi a confirmação dada pela Secretaria de Meio Ambiente, que um projeto que idealizei em 2010, será implantado no município. Trata-se do “Disque-Árvore”, mecanismo que garantirá ao cidadão o direito de ter uma linha telefônica específica para ligar e receber mudas de árvores nas suas residências, buscando uma cultura de arborização maior a Limeira. Além disso, a pessoa receberá informações diversas sobre a remoção ou os serviços de podas da cidade, sempre com o objetivo de serem respeitadas as leis ambientais.

Nas entrelinhas do projeto, há a necessidade de conscientização das pessoas sobre a importância de vivermos numa cidade cada vez mais verde, além de elas entenderem que é preciso uma justificativa coerente para a remoção de uma árvore, pois essa remoção poderá contribuir para o desequilíbrio do meio ambiente. Causa de sujeira não pode ser, porque quando paramos para pensar nos  benefícios de uma árvore, esse argumento é refutado com muita facilidade. Talvez, após alguns meses de execução do “Disque-Árvore”, possamos fazer uma discussão equilibrada com os resultados práticos obtidos com o Projeto.

Segundo o livro “Du Bon Usage des arbres” (Do Bom Uso das Árvores), do botânico francês Francis Hallé, com trechos publicados no site do Eco Desenvolvimento*, que destaca a importância das árvores no planeta, as árvores não absorvem apenas dióxido de carbono, elas também contribuem para que outros tóxicos altamente poluentes sejam enfraquecidos, como o chumbo, o manganês e o óxido nitroso. Eles ficam “armazenados” na madeira da árvore e quanto mais velha ela for, mais conseguirá absorver, colaborando, com eficiência, no combate à poluição.

O botânico completa a discussão confirmando que as árvores são independentes na natureza: elas precisam de ar, luminosidade e sais minerais, tendo um mecanismo próprio de defesa, para mandar para bem longe seus inimigos, como os insetos e os ratos, além de se reproduzirem com suas próprias sementes.

Conforme apontam as palavras do francês, há, ainda, um detalhe curioso: o movimento das folhas, principalmente de certas espécies de coníferas, que libera íons negativos, que têm efeitos muito benéficos sobre a saúde e o humor das pessoas. Algumas delas são usadas, inclusive, no tratamento de doenças como o câncer.

Hallé conclui sobre os benefícios das árvores nas cidades, defendendo que elas fazem muito mais do que apenas enfeitá-las ou deixá-las com ar mais fresco e agradável, além de oferecerem sombras: elas preservam o solo, produzem frutos comestíveis e atuam na prevenção de enchentes.

Que o “Disque-Árvore”, agora abraçado pela Secretaria de Meio Ambiente, na pessoa do secretário Domingos Furgione Filho, também seja abraçado pela população juntamente com a necessidade das árvores na cidade. É esse o nosso principal objetivo com o projeto, estando, sempre, à disposição para sugestões, críticas e diálogo sobre o assunto.

Cuidemos de nossas árvores com carinho, amor e dedicação, como o “Pequeno Príncipe” cuidou de sua rosa. (Com informações do site www.ecodesenvolvimento.org.br)