por Roxane Regly, para o Jornal de Limeira
(Foto: Maurício R. Martins)
Lixeira quebrada esparrama lixo pelo chão |
A falta de lixeiras na região central de Limeira é um problema que já ocorre há algum tempo. Com a ausência dos dispositivos para a população depositar resíduos, o lixo acaba no chão.
O Jornal de Limeira percorreu algumas ruas do Centro e constatou que é difícil encontrar uma lixeira. Há ainda aquelas que não se encontram em condições de uso e locais onde só restou o suporte de fixação do cesto na calçada. Um exemplo é a rua Alferes Franco, onde foi difícil encontrar lixeiras em condições de uso, restando apenas os suportes.
O problema é o vandalismo. Pessoas mal intencionadas muitas vezes colocam fogo ou quebram as peças. Na tarde de ontem o JL flagrou uma lixeira depredada na esquina das ruas Dr Trajano e Alferes Franco.
A auxiliar de limpeza Vera da Silva, 42 anos, reclamou da falta das lixeiras, mas observou que muitas vezes é a população que destrói os dispositivos. "Às vezes estou com algum lixo para ser jogado, mas não tem muitas lixeiras pelo Centro, então prefiro guardar e jogar depois em casa. Mas o problema é que o próprio povo destrói (as lixeiras) e depois acabam jogando lixo na rua, o que é muito feito", opinou.
Para o aposentado Edival Gonçalves, 66, é necessário que a cidade seja melhor provida desses equipamentos. "Falta mais atenção (do Poder Público) com esse problema (a falta de lixeiras). As pessoas passam a jogar lixo nas ruas e a cidade fica feia", comentou. "O correto seria ter uma lixeira a cada quadra", sugeriu.
O Jornal de Limeira questionou a prefeitura a respeito do número de lixeiras existentes atualmente na cidade e se há pretensão de se instalar mais dispositivos para atender. No final da tarde, a Secretaria de Comunicações informou que havia solicitado a informação a Secretaria de Meio Ambiente, que responderia ao pedido no dia seguinte (hoje).
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