quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ecopontos se preparam para receber lixo reciclável

(Da redação do Jornal de Limeira - Especial Planeta Azul/Jornal de Limeira)

Dos 13 ecopontos em Limeira, 11 já foram reformados e podem receber material reciclável, além dos resíduos de construção civil. A informação é do Secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Domingos Furgione Filho, o qual afirmou que todos já estão em funcionamento.

Segundo ele, os novos pontos de descarte estão localizados no Jardim Anavec, Lagoa Nova, Jardim Kelly, Barão de Limeira, Belinha Ometto, Vila Camargo, Jardim Caeiras, Ernesto Küll, Nossa Senhora das Dores, Santa Adélia e Campo Belo.

Os ecopontos que faltam ser ampliados são os dos bairros Abílio Pedro e São João. "Como são locais de grande abrangência, levarão mais tempo para serem modificados. Porém, serão instalados dois em cada bairro", disse.

Outro fator apontado pelo secretário é a importância da conscientização dos moradores destes locais. "É essencial saber que lixo orgânico não é um material para ser jogado nos ecopontos. Existe 100% de coleta deste tipo de resíduo em Limeira, por isso, não tem motivo algum para fazer o despejo de forma incorreta", comentou.

De acordo com Domingos, também há três pontos de apoio da cidade - que também são utilizados como local para descarte de resíduos - devem ser retirados em breve. "São espaços provisórios, e que não possuem a estrutura necessária. A limpeza, por exemplo, é realizada de semana em semana, quantidade inferior aos ecopontos regularizados, que são higienizados diariamente", comentou.

NOVOS ECOPONTOS
Os novos ecopontos contam com alambrados, uma casa de apoio, quatro caçambas e um eco-coletor. "Existe toda uma regra para a organização. O horário de funcionamento, por exemplo, que é das 6h às 18h, tem que ser seguido criteriosamente", disse. De acordo com o secretário, os funcionários contratados para exercer a função de supervisionar e separar o material depositado nos ecopontos são alguns dos cadastrados no Fundo Social de Solidariedade de Limeira. "Eles separam os recicláveis dos resíduos de construção e podem vender. Deste modo, os funcionários geram dinheiro para benefício próprio", disse. "É um modo de mesclar o objetivo social com o ambiental", comentou.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Projeto da Usina Iracema busca recuperar matas ciliares

(por Paulo Silas - Especial Planeta Azul/Jornal de Limeira)

Produção de mudas passou de 150 mil para 380 mil por ano
Tendo como meta plantar mudas nativas nas áreas verdes de recomposição e matas ciliares, a Usina Iracema é uma das unidades do Grupo São Martinho contempladas pelo projeto "Viva a Natureza". De acordo com o Grupo, o projeto teve início na Usina São Martinho, na cidade paulista de Pradópololis, em 2010, tendo como meta a plantação de 1 milhão de mudas em todos os municípios do Estado de São Paulo em que a companhia, considerada pioneira, o objetivo da iniciativa é engajar tanto a comunidade em geral quanto os colaboradores do Grupo na preservação da natureza e também conscientizá-los dos benefícios na qualidade de vida que isso traz à sociedade.

Nesse sentido, a participação dos alunos de escolas da região onde a companhia está presente também é sempre incentivada. Além de recompor e conservar as matas ciliares, a iniciativa propõe ainda fomentar a recuperação em áreas de parceiros e de fornecedores, minimizando o risco de assoreamento nos cursos d'agua e preservando as espécies nativas.

Segundo a São Martinho, a Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), atingiu no fim de 2010 a marca de 1,8 milhão de mudas plantadas. O Projeto Viva a Natureza foi idealizado para atender os princípios básicos de recuperar, proteger, estabilizar nascentes, mananciais e minimizar os riscos de assoreamento nos cursos d água nas áreas que abrangem as usinas do Grupo São Martinho.

A iniciativa foi tão positiva que o Grupo São Martinho dobrou sua capacidade de produção de mudas, passando de 150 mil exemplares de 150 espécies de árvores nativas para 380 mil de 210 espécies diferentes por ano. Consequentemente, o plantio anual de mudas também cresceu ao saltar de 70 mil para 230 mil unidades. Desde 2000, quase 2 milhões de mudas já foram plantadas, informou a empresa.

MECANIZAÇÃO
A Usina Iracema possui 100% de áreas planas com colheita mecanizada. Com cerca de 2 mil funcionários, a unidade tem aproximadamente 400 trabalhadores que ainda realizam a colheita manual. A meta da Usina Iracema é zerar a colheita manual até 2017, prazo estabelecido pelo Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro. De adesão voluntária, o protocolo antecipa em 14 anos o prazo legal para o fim da colheita da cana-de-açúcar com o uso prévio do fogo nas áreas cultivadas pelas usinas.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quase um bilhão de bitucas diariamente em Limeira

(por Roxane Regly - Especial Planeta Azul/Jornal de Limeira)

Uma única bituca de cigarro leva até cinco anos para se decompor no meio ambiente. Um fumante, que consome diariamente de um a dois maços por dia, num total de 20 a 40 cigarros, gera, consequentemente, de 20 a 40 bitucas.

No Brasil, a proporção de fumantes acima dos 18 anos, em 2010, era de 15,1% da população. O Departamento de Programas e Projetos da Secretaria da Saúde de Limeira acredita que mais ou menos a mesma porcentagem é encontrada em Limeira, ou seja, 15% dos 270 mil habitantes, um total de 40,5 mil pessoas consumindo cigarros diariamente.

Somando que cada um consuma ao menos 20 cigarros ao dia, teremos quase um milhão de bitucas. Elas vão parar no meio ambiente, na maioria das vezes jogadas nas ruas e praças, quase nunca em cinzeiros ou lixos, contribuindo assim para a poluição do município.

O professor de química e pós-graduando em Meio Ambiente na Unicamp, José Otávio Ribeiro, lembra que sem os cinzeiros ou lugares adequados para depositar as bitucas, elas vão direto para o chão. "É assim em bares, restaurantes e lanchonetes em geral. O maior volume de pontas de cigarros é visto nas portas de bancos e em bares e lanchonetes do centro da cidade, em todo lugar. O problema é que são levados pelas enxurradas para as galerias pluviais, despejados em córregos e na rede de esgoto e se transformam em problema ambiental", destacou o ambientalista.

REDE DE ESGOTO
Além de serem levadas pelas enxurradas a rios e córregos, as bitucas também vão parar na rede de esgoto, como lembra Ribeiro. Nas peneiras das estações de tratamento que pré-filtram o esgoto, é comum surgirem tocos de cigarro. "Elas vêm também do mau hábito das pessoas de fumar no banheiro e jogá-las no vaso sanitário, é fácil observar também fumantes nas ruas da cidade jogando suas bitucas no chão sem a menor preocupação, parece difícil achar um local correto para o descarte", opinou Ribeiro.

O filtro de cigarro dura em média no meio ambiente cinco anos para se decompor. "O problema é que as pessoas não imaginam que um pequeno pedaço pode vir a fazer tanto mal e prejudicar tanto o meio ambiente em que vivem", comentou.

BOTA BITUCA: equipamento sustentável evita lixo de fumantes

Ideia de ONG é evitar poluição nas cidades por bitucas
Uma ideia sustentável para evitar a poluição do meio ambiente causada por quem joga as bitucas (ou filtros) de cigarro no chão após o fumo, é o Bota Bituca. O produto é uma iniciativa da ONG Recicleiros, de São Paulo.

De acordo com a ONG, pelo menos 140 bilhões de cigarros são consumidos todos os anos no Brasil. Grande parte dos filtros desses cigarros acaba no meio ambiente, colaborando para a formação de enchentes e a proliferação de doenças. As leis que proíbem o consumo de cigarro em locais fechados aumenta ainda mais a sujeira nas ruas, já que os fumantes não encontram opção e jogam nas sarjetas e calçadas as bitucas.

Tubos podem ser encontrados a venda
O Bota Bituca foi criado por esses paulistanos para combater o mau hábito que causa diversos problemas para a natureza. O equipamento é simples. A pessoa pode jogar os filtros de cigarro mesmo acesos e tampar. Como a vedação é total, o cheiro não sai e o Bota Bituca pode ser guardado dentro do carro, da bolsa ou até no bolso da calça.

O QUE É?
Trata-se de um tubo de ensaio plástico, com tampa, que por seu tamanho se torna portátil e prático. Por enquanto, o Bota Bituca é vendido somente em São Paulo, mas nada impede cada fumante de criar seu próprio acessório. Os tubos de ensaio com tampa são vendidos em lojas de artigos para festa e custam barato, menos de R$ 2 cada. Com um desses é só guardar o filtro, mesmo ainda acesso, que com a vedação ele se apaga. A bituca é lixo e deve ir para o lixo após o fumo, evitando a poluição do meio ambiente. 

domingo, 27 de novembro de 2011

Planeta Azul: segunda edição


O Jornal de Limeira publica hoje a segunda edição do Planeta Azul. O suplemento é voltado a discutir questões ambientais e ações sustentáveis. São seis reportagens sobre reciclagem, recuperação de matas ciliares, poluição,  trabalho voluntário em comunidades e educação ambiental.


O Jornal de Limeira está nas bancas e também nas casas dos assinantes. Não deixe de conferir o suplemento e as reportagens produzidas pelos jornalistas do JL. A partir de amanhã o Limeira Sustentável publicará algumas delas aqui, não perca!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Deputado piracicabano Mendes Thame participa da COP-17 na África

O Brasil participa, de 28 de novembro a  9 de dezembro, da 17ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-17), que será realizada em Durban, na África do Sul. O evento deve reunir representantes de governos de todo o mundo, de organizações internacionais e  da sociedade civil.  O deputado federal  Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB), de Piracicaba, que faz parte da Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, integra a comitiva que representa o Brasil no encontro.

"Há uma grande expectativa em todo o mundo em relação a esta reunião, por diversos motivos. Primeiro, porque a vigência do Protocolo de Quioto acaba em dezembro de 2012. O que se espera desta reunião é que se volte a ter uma discussão racional. Que os países em desenvolvimento deixem de lado esta ladainha de que só aos países industrializados cabe reduzir suas emissões, porque há responsabilidades históricas sobre a emissão de gases que provocam o efeito estufa, e assumam a sua parte. Se quatro países - Brasil, China, Índia e África do Sul - disserem: nós vamos fazer a nossa parte, vamos dar a nossa contribuição para enfrentar o aquecimento global, os países desenvolvidos não terão politicamente condições de se recusar a assinar um tratado novo, um protocolo novo, que permita que se acelere o enfrentamento do aquecimento global e nos tire do limiar de uma tragédia humana", declarou o deputado.

Em seu sexto mandato, o deputado federal Mendes Thame destaca-se pela atuação na área ambiental. Representou o Congresso Nacional nas Conferências da  ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Mudanças Climáticas em Nairobi (2006), Bali (2007), Poznan (2008), Copenhague (2009) e Cancun (2010).

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Em clima de festas, embalagem sustentável

Já em clima de festas, vamos fazer uma embalagem para presente sustentável e muito bonita. Com uma caixinha e muita criatividade o Bem Simples, do msn vídeo, ensina você a preservar o meio ambiente e agradar seus amigos e familiares.


<a href='http://video.br.msn.com/watch/video/embalagem-para-presente/25nh243rq?src=v5:embed::' target='_new' title='Embalagem para presente'>Vídeo: Embalagem para presente</a>

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Atitude sustentável: compre essa ideia

 Encontrei hoje pela manhã um exemplo de atitude sustentável. No Jardim Piratininga, na Rua Leandro Castelar, um morador demarcou com placas todos os sacos que continham material reciclável. Assim, o coletor de lixo não recolheria o material junto com o lixo comum. O reciclável ficaria ali para que um catador de recicláveis levasse mais tarde. Abrace essa ideia, seja sustentável!

ONU diz que nível de gases do efeito estufa foi recorde em 2010

(por Folha.com - da Reuters)

A quantidade de gases do efeito estufa alcançou um novo recorde em 2010 e aumentou mais rapidamente no ano passado do que na média das últimas décadas. Os dados constam no boletim anual sobre gases do efeito estufa da OMM (Organização Meteorológica Mundial), agência da ONU, publicado nesta segunda-feira.

A concentração dos gases do efeito estufa que permanecem por mais tempo na atmosfera --o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso -- se expandiu 39 vezes desde a época pré-industrial. Houve uma alta de 39% de dióxido de carbono, 158% de metano e 20% de óxido nitroso, segundo o relatório da organização, divulgado em Genebra.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Clima será mais extremo, indica relatório do IPCC, da ONU

(por Folha.com - da Reuters)

É crescente risco de eventos climáticos extremos ligados
às mudanças climáticas provocadas pelo ser humano
Um aumento nas ondas de calor, chuvas mais intensas, enchentes e ciclones mais fortes, além de deslizamentos de terra e secas mais severas, devem ocorrer neste século no mundo todo, em decorrência do aquecimento do clima na Terra, disseram em Uganda cientistas da ONU na última sexta-feira.

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU, pediu com urgência aos países que elaborem planos para uma reação a desastres, visando a adaptação ao crescente risco de eventos climáticos extremos ligados às mudanças climáticas provocadas pelo ser humano.

O relatório apresenta probabilidades diferentes para eventos climáticos extremos com base nos cenários das futuras emissões de carbono, mas a questão principal é que o clima extremo deve aumentar. "É muito provável que a duração, frequência e/ou intensidade das fases quentes, ou ondas de calor, aumentem", cita o IPCC.

A ONU e a AIE (Agência Internacional de Energia) e outras entidades dizem que as promessas globais para cortar as emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa não são suficientes para impedir um aumento na temperatura do planeta em até 2 graus Celsius. Segundo cientistas, ultrapassar esse limite geraria riscos de um clima instável em que os extremos climáticos podem se tornar mais comuns e a produção de alimentos mais difícil.

domingo, 20 de novembro de 2011

Feira 'verde' tem artesanato e oficinas

(Roxane Regly - para o Jornal de Limeira)

Crianças aproveitam móveis feitos com material reciclável
A escola municipal Major José Levy Sobrinho realizou na manhã de ontem a Fintec, feira científica bienal da instituição, que aborda temas diversos das áreas de ensino, como língua portuguesa, matemática e ciências.

Com o tema "Cidadão Verde - Plante essa ideia" o foco foi o meio ambiente. "A ideia é apresentar para a comunidade o resultado do trabalho desenvolvido com nossos alunos.

A feira é de integração entre comunidade e escola, por isso os pais também se envolveram muito nos trabalhos", contou a diretora da escola, Nelciene Pessoa dos Santos Oliveira.
Trabalhos sustentáveis feitos por estudantes para a Fintec

"Na Fintec todas as áreas expressam seus trabalhos. Com o projeto Cidadão Verde trabalhamos com recicláveis, trouxemos palestras, falamos sobre o cuidado com a água", disse a coordenadora pedagógica da escola, Mary Góes Teixeira.

Houve a apresentação do coral da escola, sorteio de brindes e duas oficinas: de artesanato ecologicamente correto e de reaproveitamento de cascas de legumes. A entrada na feira foi um material reciclável.

Para a secretária Norma do Carmo Duarte, 43, mãe de Matheus Vieira Duarte, 7, aluno do 2º ano, a exposição dos trabalhos surpreendeu. "Tudo muito criativo. Cuidado com a natureza é importante. Tudo aqui é feito com reciclável", afirmou. Matheus produziu um quadro com materiais recicláveis.

Custo das energias renováveis será destaque na Rio+20

 (por O Estado de S.Paulo)

O debate sobre a redução de custos das fontes de energia renovável terá destaque na Rio+20, conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável que será realizada no Brasil em junho de 2012. Segundo o coordenador executivo do evento, Brice Lalonde, a produção de equipamentos mais baratos, como células de captação solar, deve ter mais importância que as negociações referentes a cortes na emissão de gases causadores de efeito estufa.

"Acredito que vamos nos concentrar no aumento das fontes de energia renovável", avaliou Lalonde, em visita ao Brasil. "São duas maneiras de atingir o mesmo resultado, mas com um foco mais otimista."

Os organizadores da cúpula acreditam que a transferência de tecnologia e investimentos internacionais podem facilitar a difusão de energias limpas alternativas, permitindo sua adoção por um número maior de países.

"Precisamos de uma grande coalizão para reduzir o preço da energia renovável", afirmou o coordenador executivo da conferência. "A maior parte das pessoas acredita que a energia solar apresenta a maior promessa de redução de custos, mas apenas se tivermos incentivos para a criação de um mercado forte." 

sábado, 19 de novembro de 2011

Rede de esgoto é entupida até com a ajuda de flaconetes de cocaína


(por André Montanher, do Jornal de Limeira)

O hábito de jogar lixo na rede coletora de esgoto continua uma constante entre a população de Limeira e preocupa a concessionária Foz do Brasil, responsável pelo serviço. Por dia, uma tonelada de lixo é recolhida pela empresa nas quatro ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto) da cidade e a novidade fica para um item cada vez mais presente na rede. Este inusitado material é a embalagem plástica que tem sido usada por traficantes para acondicionar cocaína, chamada de flaconete.

"Estamos impressionados com a quantidade de flaconetes encontrados nas ETEs. O problema é maior na estação Águas da Serra, localizada na saída para Iracemápolis", explica o gerente operacional da empresa, Gilson Merli.

O descarte de flaconetes no esgoto é um recurso dos viciados em drogas para dispensar o produto sem deixar vestígios e se junta a uma grande lista de objetos que a população continua despejando na rede de forma irregular. Entre os mais comuns estão absorventes, preservativos, papel higiênico e fio de cabelo.

Mas a lista inclui itens mais exóticos - como embalagens de pasta de dente, frascos de remédios, brinquedos e até vassouras, como conta o coordenador de redes da Foz do Brasil, Marco Sinico. Talheres e pedras portuguesas também já foram encontrados na rede. "O que eu achei mais surpreendente encontrar foi dinheiro. No mês passado, achamos uma nota de R$ 10 e três de R$ 50. Você já imaginou alguém jogar dinheiro pelo esgoto?", pergunta.

O técnico explica que a concessionária realiza um trabalho preventivo, fiscalizando e limpando 12,5 mil metros de tubulações da rede de esgoto por mês. "Mas a quantidade de despejo de lixo é muito maior do que a nossa capacidade e os materiais acabam caindo nas estações de tratamento. As pessoas precisam entender que a rede de esgoto foi projetada para receber 99% de material líquido e apenas 1% de material sólido, que são as fezes", explica Sinico.

Segundo o técnico, o resultado do desequilíbrio nesta equação são as tubulações e equipamentos quebrados ou pior, os chamados refluxos - a volta do esgoto para as residências. "Receber o esgoto de volta em casa é uma das piores experiências da vida. As pessoas precisam entender que isso ocorre por conta da falta de educação de toda a população", explica o técnico.

CHUVA
A obstrução causada pelo lixo é uma preocupação que se soma à interligação irregular da coleta das águas pluviais na rede de esgoto. "Durante as chuvas do início da semana, a ETE Águas da Serra recebeu um volume de água seis vezes maior do que o normal. Isto não deveria ocorrer, pois a rede de esgoto não deveria ter nada a ver com a rede coletora pluvial. Um aumento de seis vezes é um fenômeno que o sistema não consegue comportar", explica o gerente operacional da Foz do Brasil.

O alto volume de água pode destruir as tubulações e os equipamentos. E da mesma forma que o lixo acumulado, possibilita a ocorrência de refluxo nas residências. "Neste período do ano em que as chuvas são constantes, aumenta a preocupação. Inclusive, a concessionária está realizando uma campanha de conscientização sobre a necessidade de separar o sistema de coleta da chuva da coleta do esgoto", finaliza Merli.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Unicamp: FCA realizou evento sustentável

(da Redação do Jornal de Limeira)

Com intuito sustentável, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) de Limeira realizou ontem um evento reunindo 10 grupos - cada um com quatro ou cinco integrantes - dos primeiros anos dos cursos de Engenharia de Manufatura e de Produção.

O desafio, segundo o professor de projetos Eduardo Okabe, consiste em fazer um carrinho de brinquedo andar com apenas um litro de água. "Os alunos tiveram que criar um processo, utilizando materiais pouco poluentes, que impulsionassem o objeto para frente. O que vai mais longe é o vencedor", disse.
No total, foram realizados na disciplina de Okabe 27 projetos, mas, para a competição, foram excluídos 17 deles. "Fizemos uma seleção na semana retrasada, selecionando os 10 melhores para se apresentarem hoje (ontem)", disse.
De acordo com Okabe, é importante estudos com "olhar ambiental", visto que a engenharia, que é uma das profissões que mais crescem, deve focar não apenas em produção em massa. "É preciso pensar no futuro, pois o dia de amanhã está aí. Com estes processos, é possível tentar contribuir positivamente com o meio ambiente", comentou.

ALUNOS
De acordo com o aluno Paulo de Carvalho, que realizou o projeto NasCar, o trabalho de um mês, com direito a passar a madrugada toda na realização do equipamento, valeu a pena. "É muito interessante perceber que todo o esforço valeu a pena. Ver o carrinho andando é uma sensação boa", falou.
O trabalho de Paulo, em conjunto com Murilo de Oliveira, 19, Caio Rodrigues, e Lucas Franco, 18, consiste em um sistema de corda, utilizado em brinquedos, que ao ser acionado faz com que a tesoura se feche, cortando o fio que segura o carrinho. "Foi muito difícil encontrar um sistema que fizesse este trabalho. Quebramos a cabeça, mas foi muito importante para nosso aprendizado", disse Murilo.

domingo, 6 de novembro de 2011

Conte aqui uma experiência sustentável

Imagem daqui.
Queremos falar de coisa boa! Por que não???

Será que em Limeira não existem pessoas dispostas a fazer diferença? Existe sim e esse blog existe para mostrar isso a você leitor. Mas é com sua ajuda que queremos conhecer mais...

Quantos não poupam o meio ambiente de seus danos? Quantos não promovem ações em prol da sustentabilidade ambiental em Limeira? Você provavelmente conhece alguém, então conte a nós! E o que você gostaria de ver aqui no Limeira Sustentável? Que assunto?

É simples. Basta comentar nesse post e vamos entrevistar e divulgar o trabalho. Ou ainda, enviar para o e-mail roxaneregly@yahoo.com.br


Limeira tem uma população de mais de 270 mil habitantes. Quem conhece bem a cidade sabe o quanto ela é bela e arborizada. Sabemos que ainda falta muito para chegar ao número ideal de árvores, que muitas atrocidades são cometidas diariamente contra a vegetação e muitos ainda não tenham entendido a importância de cuidar da natureza.

Por suas características geográficas, Limeira também não é privilegiada. Posicionada em uma espécie de vale a poluição atmosférica na cidade é intensa. Soma-se a isso o fato de faltarem árvores, muitos canaviais ainda promoverem a queima de cana-de-açúcar para a colheita e o número de veículos em relação ao número de habitantes ser enorme.

Devemos e vamos sempre falar dos problemas, mas por que não lembrar que existe gente disposta e afim de  fazer o mundo melhor?! Cidadão esperto preserva, empresa consciente é sustentável!


sábado, 5 de novembro de 2011

Semana da Água 2011 é encerrada

A Semana da Água 2011 foi encerrada ontem. O evento teve apresentações de danças, teatro e uma exposição, que pode ser visitada até o dia 11 de novembro. A Semana da Água está em sua 15ª edição e faz parte do Programa de Educação Ambiental desenvolvido pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), em parceria com a Secretaria da Educação e de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Bioatividades de Limeira.

A Foz do Brasil também atuou junto ao projeto este ano, levando conscientização sobre o programa "Rio Limpo Começa em Casa" e, no encerramento da Semana, levou um espetáculo de bonecos aos espectadores presentes na cerimônia. "Todos por um mundo melhor” foi o tema da Semana da Água 2011, que teve início no dia 20 de outubro. O projeto envolveu alunos da rede municipal, escolas estaduais e particulares em prol da preservação da água e do meio ambiente. 

A Semana da Água aconteceu de 20 a 28 de outubro, com atividades voltadas aos alunos das escolas que participaram do projeto. Foram desenvolvidas várias atividades sobre o tema e os alunos fizeram uma exposição, que ficará aberta ao público até o dia 11 de novembro, das 8h às 17h, no hall de entrada da Secretaria da Educação, no Parque Cidade.