(por Renata Caram, para o Jornal de Limeira)
Foto: Maurício R. Martins |
Acabou a distribuição de sacolas plásticas nos supermercados do Estado de São Paulo. O último dia foi ontem. A partir de agora, o consumidor terá que buscar alternativas na hora de levar a sua compra para casa. E elas podem ser as sacolas ecológicas ou caixas de papelão. As sacolas descartáveis estão proibidas.
O Jornal de Limeira consultou alguns estabelecimentos da cidade. Em todos, o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) - assinado entre o Ministério Público, Procon-SP e APAS (Associação Paulista de Supermercados) - será seguido à risca. Ou seja, chegou ao fim a era das sacolinhas plásticas. O acordo foi assinado dois meses atrás e os supermercados fizeram a sua parte. Informaram os seus clientes.
Em algumas lojas, ao passar pelo caixa, os operadores revelam o término da distribuição. Avisos também foram colocados em pontos visíveis dos supermercados. Assim, o consumidor não poderá alegar que não sabia. A medida vale para todos os estabelecimentos - sejam eles associados ou não à APAS.
Uma das lojas do município não deverá nem mais distribuir sacos plásticos - usados para frutas ou legumes. Isto como opção de embalagem para levar a mercadoria para casa, após o pagamento da compra. "Agora, se o consumidor insistir, vamos ofertar", fala o líder de mercearia, José Antonio Oliveira. Como opção, a rede de lojas continuará oferecendo caixas de papelão, as quais ficam dispostas ao lado dos locais de pagamento.
Além de não agredir o meio ambiente, a retirada das sacolas plásticas de circulação, pelo menos nos supermercados, irá gerar economia. Só num deles, a economia mensal deve ser grande. "Vamos deixar de distribuir nas cinco lojas de Limeira uns 30 milhões de sacolas por mês. Em uma das lojas, o gasto quinzenal era de aproximadamente R$ 150 mil", revela o responsável pelo departamento de marketing, Marcello Gazelli Barbosa.
CONSCIENTIZAÇÃO
Saem as sacolas gratuitas para a entrada, em maior escala, das embalagens reutilizáveis ou ecológicas. O custo delas variam entre R$ 1 e R$ 5. Há, porém, opções mais caras. "Não iremos mais fornecer sacolas de graça, como são as biodegradáveis", aponta.
Por meio de nota, o presidente da APAS, João Galassi, também se pronunciou. "Depois de quase dois anos de campanha nos supermercados, de conscientização da população e do período de adaptação, estamos lançando novas ações para reforçar o nosso compromisso com o meio ambiente e pelo fim da cultura do descarte", comenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário