quarta-feira, 4 de abril de 2012

Limeira avança, mas não consegue certificado ambiental


(por Gabriela Garcia, para o Jornal de Limeira)

Mais de 150 cidades do Estado de São Paulo receberam o certificado Município Verde Azul, concedido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Mais uma vez, Limeira não foi certificada, mas avançou em mais de 200 posições em relação à sua colocação em 2010.

Em cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes anteontem, 158 cidades foram certificadas de acordo com o ranking ambiental dos municípios de 2011. Limeira ficou na 169ª colocação, com média de 76,33. Em 2010, o município havia recebido avaliação média de 60,5. "Acredito que melhoramos em muitos aspectos, como tratamento de esgoto, água, educação ambiental e arborização. Foi uma evolução bem significativa. Precisávamos de 80 pontos para sermos certificados", aponta o secretário municipal do Meio Ambiente, Domingos Furgione Filho. "Por outro lado, temos que consolidar mais o trabalho em outras áreas."

Segundo ele, o aterro sanitário e o tratamento de esgoto valem pontos na avaliação da secretaria estadual. "Tivemos uma melhoria considerável no aterro e no esgoto tratado, mas precisamos melhorar. Também precisamos aumentar ações de sustentabilidade. Postos de gasolina desativados também são passivos ambientais. Mas a evolução da nossa colocação no ranking foi significativa e acho que podemos conseguir o certificado no próximo ano", diz o secretário.

CERTIFICADO
O Município Verde Azul chegou a sua quarta edição promovendo o planejamento ambiental e incentivando a participação da sociedade civil na agenda ambiental. O município de Santa Fé do Sul, no extremo noroeste paulista, foi a campeã paulista, com média de 96,98.

O certificado de Município Verde Azul garante à administração municipal a prioridade na captação de recursos junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente, por meio do Fecop (Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição).

Os municípios recebem uma nota ambiental, que avalia o seu desempenho em dez diretivas que regem o programa. Foram avaliadas ações nas seguintes áreas: esgoto tratado, lixo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho de meio ambiente.

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