Foto: Arquivo Jornal de Limeira |
O volume de lixo só cresce. No ano passado, foram 210.577 toneladas - a maior parte entulho. Só este tipo de material somou 109.401 toneladas. Em breve, porém, Limeira passará a reutilizar resíduos da construção civil. Agora, com a reutilização desse material, a vida útil do aterro deve aumentar. E muito.
A utilização depende antes de trâmites burocráticos - como processo licitatório -, segundo Domingos. E ela atende a uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). É a de número 307, que proíbe o armazenamento de materiais de construção em aterros sanitários.
Recentemente, a Prefeitura de Limeira obteve licenças da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Elas autorizam o depósito de material em áreas - sejam novas ou não. Uma delas é a ATT (Área de Transbordo e Triagem). Nela é separado o material que pode ser reaproveitado. Pedras, tijolos e cimento, por exemplo, fazem parte do grupo de inertes. "Eles podem ser moídos e transformados em areia", cita Domingos.
Atualmente, os resíduos sólidos são enterrados. Uma parte, porém, é usada dentro do aterro. Inclusive em estradas que dão acesso a ele. Agora, a ideia é usar em obras públicas ou sociais. Quando moído, o material pode ser usado na reforma de estradas rurais e em base para piso de asfalto. Em setembro do ano passado, a Câmara de Vereadores aprovou um substitutivo para regulamentar a coleta, triagem, reutilização, reciclagem e destinação de resíduos da construção civil.
A reutilização gera economia, traz ganhos para a saúde e o meio ambiente, além de aumentar a vida útil do aterro. É menos material a ser depositado no local.
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